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Muitos já devem ter ouvido falar que o freio dianteiro é responsável por algo entre 60% e 70% de capacidade de frenagem de uma moto, não é a toa que as superesportivas contam com dois discos grandes na dianteira e apenas um pequeno na traseira, mas, ainda assim, persiste um temor bastante generalizado em seu uso.
Quando éramos pequenos nossas mães sempre muito zelosas nos advertiam para não frearmos muito forte com a roda dianteira da bicicleta para não “capotarmos”. Situação, na prática, bem difícil de acontecer, mas a temeridade existente quanto a essa possibilidade ou quanto à possibilidade de uma derrapagem da roda dianteira, e consequente tombo, estão bem presentes até hoje com o uso das motos.
Quando realizamos eventos de verificação de itens de segurança, invariavelmente é detectado um desgaste bastante grande no freio traseiro enquanto o freio dianteiro ainda mostra boa vida útil, prova de que a maioria dos motociclistas usa mais o freio traseiro do que dianteiro. Além do medo de cair, acreditamos que também exista uma falha na formação dos novos motociclistas, pois este fundamento de pilotagem sequer é praticado em treino e na prova para obtenção de uma CNH.
Pode até ser uma surpresa para alguns, mas numa prova de motovelocidade um piloto experiente praticamente não usa o freio traseiro, tal sua pouca eficiência. Então como superar o medo e passar a usar mais o freio que lhe dará mais capacidade de parar o movimento da moto e, portanto, mais segurança?
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