Entre 2009 e 2013, a frota de motos saltou de 14,7 milhões para 21,6 milhões, registrando alta de 47%. O crescimento foi mais expressivo que o dos automóveis, que passaram nesse mesmo período de 34,5 milhões para 45,4 milhões, acréscimo de 32%.
O estudo foi divulgado na quarta-feira, 9, pela Abraciclo, associação dos fabricantes de motos e bicicletas, com base nos dados fornecidos pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Segundo o mesmo estudo, a participação das motos na frota total passou de 24,8% em 2009 para 26,5% em 2013. A dos automóveis baixou dos 58,2% para 55,7%. De acordo com um estudo divulgado há dois anos, o Brasil já se equiparava ao Japão em motocicletas por habitante, na proporção de 1/10.
Na Espanha a razão era de 1/9 e na Itália, de 1/7. No Vietnã, a proporção era de uma moto para 3,5 habitantes. “É importante dizer que o mercado brasileiro de motocicletas apresenta características semelhantes às de nações em desenvolvimento (pelo grande volume de baixa cilindrada) e também de primeiro mundo (pelo aumento das vendas de alta cilindrada)”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.
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