Com a situação caótica do trafego nas ruas brasileiras, é muito comum ouvir as pessoas dizendo que desejam trocar o atual meio de transporte por uma motocicleta.
“Não aguento mais o trânsito desta cidade. Levo horas para ir e vir do trabalho, entalado no meu carro. Acho que vou comprar uma moto...”.
“Hoje fiquei plantada mais de uma hora esperando o ônibus. Quando ele chegou, estava lotado. Tive de esperar dois passarem para conseguir entrar. Acho que vou comprar uma Biz...”.
“Estou perdendo a hora de entrada no trabalho frequentemente. Mesmo saindo cedo e usando o metrô, minha pontualidade foi para o espaço. O metrô está sobrecarregado. Acho que vou comprar um scooter...”.
Estas frases estão na boca de muitos nas grandes cidades brasileiras. A má qualidade ou até mesmo a total ausência de serviços públicos decentes alimenta os sonhos de muitos de conquistar a liberdade que só o transporte individual proporciona. Entre estes, moto, motoneta ou scooter estão entre os mais econômicos em todos os aspectos, principalmente no que diz respeito ao tempo: nenhum outro veículo leva do ponto A ao B com tanta rapidez e agilidade.
Começar a andar de moto não é simples
Em um passado nem tão distante assim, a motocicleta era apenas uma alternativa de lazer, escolha de uma minoria fascinada por um estilo de vida livre associado à incomparável sensação que oferece rodar sobre duas rodas impulsionadas por motor. Ter uma motocicleta garantia a entrada para uma exclusiva confraria, gênero de “eleitos” que ao parar no semáforo se cumprimentava com um aceno de cabeça ou um toque de buzina, festejando a cumplicidade da escolha. Hoje tudo mudou: na última década foram despejadas cerca de 15 milhões de motos em nossas ruas. O romantismo cedeu lugar ao aspecto prático do veículo.
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Fonte: G1 |